30 julho 2018

O testemunho da Camilla

My EVS experience is almost over and so is my time in Lisbon spent with the people that gave shape to these 10 months of my life. Besides being grateful, I can say am surprised. Surprised is the adjective that better explains the impact this life experience had on me.
I am surprised about the fact that 10 months in Lisbon have gone by so smoothly and thoughtlessly, I never imagined I would feel completely at ease.
I am surprised about the people I met, after many different experiences abroad you think you’ve seen it all but no, there is always more uniqueness to discover in the world.
I am surprised about the enthusiasm I felt all along, I would have expected myself to lose interest in my daily routine in Spin but it didn’t happen, thanks to the people that surrounded me, thanks to my hosting organization that pushed me beyond limits I wasn’t even aware of.


I am surprised I managed to create and carry out my personal project in Spin by giving Portuguese classes to volunteers and project participants reviving my interest in language teaching and, who knows, maybe opening a new window of possibilities for my future.


I am surprised about the changes I went through as a person. Lisbon and the EVS made me discover so much about myself, and this is essentially what this experience is about. 
EVS gave me many of the opportunities I was looking for even though at the beginning I had no idea these chances to change and be surprised were exactly what I needed.


16 julho 2018

Junho em creche Crescer a Cores

Chegou o mês mais esperado do ano em Lisboa!

O nosso Clube de literatura quase terminou, infelizmente, porque foi uma boa chance não sò para aprender a lingua màs tambèm para manter o contacto com os outros voluntarios e para quebrar a rotina da creche que pode tornar-se cansativa.


Porèm, o que mais ocupou o tempo e as energìas na creche foi a preparação da tradicional marcha popular com as crianças e os pais. As educadoras prepararam as decorações e os trajes das crianças a mão; o tema deste ano foi “a reciclagem”. Acho muito costrutivo que eles aprendam isso desde logo, divertindo-se.


Alèm disso, estou muito feliz de ter participado ja que acho um ato de integração poder fazer parte de uma tradição tão enraizada na cultura portuguesa. Realizamos uma coreografia e cantamos uma canção escrita justamente para o evento, sobre a creche e a reciclagem.

A marcha realizou-se em frente ao publico no centro da freguesia de Carnide, da qual o Bairro Padre Cruz faz parte. Outras escolas e associações parteciparam, não sò crianças, màs tambèm idosos que marcham ha muitos anos.

Outra tradição muito importante que aconteceu na creche foi o arraial: comemos bifanas e escutamos musica tradicional lisboeta junto as familias.


As crianças do ultimo ano receberam os “diplomas” como “finalistas” em uma pequena cerimonia com trajes tipicos (chapeus e batas pretas). Tambèm celebramos o aniversario do presidente da junta de freguesia que veio visitar-nos, com bolo e brindes.

Mas estas semanas não foram sò de festas: tambèm tivemos a primeira reunião de avaliação com a coordenadora e a tutora. A avaliação do trabalho como volutarias foi avaliada positivamente pela tutora e recebemos a mediação e o apoio da nossa coordenadora.


06 julho 2018

O testemunho da Cristina


E de repente chegou Julho. Este é o ultimo mês do meu voluntariado. Estou a fazer mêmoria e lembrando parece me incrível que tenhan passado  nove meses desde que cheguei a Lisboa em Novembro do ano passado. 

Tantas coisas aconteceram, tantos momentos vividos, tanta novas pessoas e tantas experiências de aprendizagem positivo que nao posso valorizá lo de outra maneira que como um período muito satisfatório da minha vida em que estou a aprender muito de outras pessoas e elas estão a aprender de mim.


Cheguei a Lisboa un bocado perdida, sem conhecer a língua, e agora parece me mentira que estou a escrever isto sem quase usar um diccionario, estou orgulhosa de mim por ter relações con outras pessoas de fala portuguêsa tanto no meu trabalho como fora dele.
De Lisboa como cidade posso dizer muitas coisas boas, tem umas paisagems fantásticas para passear e admirar as panorâmicas, á gastronomia é muito variada e geralmente deliciosa, é uma cidade multicultural e por isso há sempre ofertas para todos os públicos. Também tem muito ambente noturno e diurno, especialmente agora no verão, grandes festas como Santo Antônio que duram um mês inteiro, e días muito importantes como o 25 de Abril. É claro que também há coisas menos boas mas agora que estou a fazer balanço, não vale a pena mencioná las.


Em segundo lugar, de o meu trabalho, á associação onde vivo os días todos durante sete horas, também fico com as coisas boas, as atividades que corrieron bem, os risos com os colegas e os utentes, o “bom dia”, “até amanhã” , “bom fin de semana” e “ bom feriado” tão precisos, o apredizgem de muitas competências e responsabilidades e também com os momentos maus o menos bons, como as agonias diante de uma atividade que nao sai bem, a morte de utentes, os momentos de decisão e tantas outras coisas que fazem aprender e avançar na vida.
Por enquanto eu fico nesta cidade maravilhosa ¿até quando? Só o tempo dirá, eu só sei que quero continuar a sumar grandes momentos e aprender coisas novas todos os días.