Mais sobre
o dia-a-dia do Luís,
nosso voluntário na Tailândia
Após aproximadamente um mês em Kok Payom, está na altura de fazer a primeira grande síntese sobre a cultura e o dia-a-dia na Aldeia.
Kok Payom é uma pequena aldeia muçulmana situada no sul da Tailândia, na província de Satun. Encontra-se localizada junto a um rio e consideravelmente perto do mar (20 minutos de bicicleta a pedal… eheheh). Tem cerca de 600 habitantes. A cidade mais próxima fica a cerca de 10 km e o único transporte para lá é através de carro, mota particular ou à boleia. A maioria dos habitantes obtém os seus rendimentos através da pesca e da produção de borracha.
A cultura muçulmana está bem patente no dia-a-dia dos habitantes, apresentando algumas regras e normas “um pouco diferentes” daquelas às quais estamos habituados no ocidente, tais como, o consumo de álcool que é totalmente proibido e visto como um “enorme pecado” e possível motivo para ser expulso da aldeia… A demonstração de afectos entre namorados ou casais também é estritamente proibida. Nota-se a ausência de população jovem, entre os 16 e os 30 anos, estes partiram para as grandes cidades para estudar e/ou trabalhar.
O dia-a-dia do voluntariado por cá faz-se da seguinte forma: de segunda a quinta-feira acordar entre as 7 e as 8 de manhã, tomar o belo do pequeno-almoço numas das tradicionais thai shops (restaurante de rua, mercearia, etc.) existentes na aldeia, onde o arroz é parte essencial do menu… podendo variar entre o arroz branco ou arroz de caril com frango frito à moda do KFC, mas muito melhor, claro. Ou ainda temos a hipótese de arroz com legumes, ou então Chinese Noodles.
Depois de saciada a fome matinal, é hora de pegar na bicicleta e pedalar até à escola (cerca de 5 minutos) onde nos esperam “as pestinhas” prontas para mais uma aula de Inglês. São extremamente gratificantes esses momentos com elas, são crianças adoráveis e… terríveis o que as torna ainda mais engraçadas e o trabalho mais motivador. Após uma ou duas horas de aulas diárias, excepto à sexta-feira, segue-se o almoço na escola juntamente com os professores. Estes são simpáticos, mas de poucas falas em Inglês. Assim, a refeição faz-se na maioria do tempo por sorrisos e Aroi Mai? (A comida é boa?).
Depois de almoço é hora de voltar ao centro da aldeia ou ao nosso “magnífico” chalé. Se optarmos pela 1ª escolha, espera-nos um início de tarde a aprender e praticar tailandês com a população. Caso optemos pela 2ª escolha, iremos encontrar a paz e a harmonia necessárias para uns bons momentos de leitura ou uma “viagem” ao nosso mais profundo interior procurando um conhecimento cada mais claro do nosso ser.
Em algumas ocasiões vamos trabalhar para floresta, na preservação dos Manguezais. Plantamos árvores, ajudamos a construir e a reparar um circuito de passadeiras de madeira que percorre o interior do parque manguezal.
Ao final da tarde, voltamos a encontrar os miúdos da escola para mais uma hora de actividades de tempos livres.
Por fim, chega a noite e está na hora de procurar o jantar... Por várias vezes, a população convida-nos para jantar em suas casas, noutras ocasiões preparamos nós a própria refeição. Após o jantar é hora de confraternizar um pouco com os colegas voluntários e com a população no “sálá” (um espaço junto ao nosso chalé onde normalmente a população se reúne para ver televisão, conversar, jantar, etc.).
E assim, chega ao fim mais um dia...
Os fins-de-semana são imprevisíveis, nuns nada se faz, só descansar, ler e ir ao Internet café. Noutros aparecem convites para visitar outros locais e fazer actividades diversas, como por exemplo, visitar as cidades próximas.
E por hoje é tudo, já não tenho mais inspiração... eheheh!
o dia-a-dia do Luís,
nosso voluntário na Tailândia
Após aproximadamente um mês em Kok Payom, está na altura de fazer a primeira grande síntese sobre a cultura e o dia-a-dia na Aldeia.
Kok Payom é uma pequena aldeia muçulmana situada no sul da Tailândia, na província de Satun. Encontra-se localizada junto a um rio e consideravelmente perto do mar (20 minutos de bicicleta a pedal… eheheh). Tem cerca de 600 habitantes. A cidade mais próxima fica a cerca de 10 km e o único transporte para lá é através de carro, mota particular ou à boleia. A maioria dos habitantes obtém os seus rendimentos através da pesca e da produção de borracha.
A cultura muçulmana está bem patente no dia-a-dia dos habitantes, apresentando algumas regras e normas “um pouco diferentes” daquelas às quais estamos habituados no ocidente, tais como, o consumo de álcool que é totalmente proibido e visto como um “enorme pecado” e possível motivo para ser expulso da aldeia… A demonstração de afectos entre namorados ou casais também é estritamente proibida. Nota-se a ausência de população jovem, entre os 16 e os 30 anos, estes partiram para as grandes cidades para estudar e/ou trabalhar.
O dia-a-dia do voluntariado por cá faz-se da seguinte forma: de segunda a quinta-feira acordar entre as 7 e as 8 de manhã, tomar o belo do pequeno-almoço numas das tradicionais thai shops (restaurante de rua, mercearia, etc.) existentes na aldeia, onde o arroz é parte essencial do menu… podendo variar entre o arroz branco ou arroz de caril com frango frito à moda do KFC, mas muito melhor, claro. Ou ainda temos a hipótese de arroz com legumes, ou então Chinese Noodles.
Depois de saciada a fome matinal, é hora de pegar na bicicleta e pedalar até à escola (cerca de 5 minutos) onde nos esperam “as pestinhas” prontas para mais uma aula de Inglês. São extremamente gratificantes esses momentos com elas, são crianças adoráveis e… terríveis o que as torna ainda mais engraçadas e o trabalho mais motivador. Após uma ou duas horas de aulas diárias, excepto à sexta-feira, segue-se o almoço na escola juntamente com os professores. Estes são simpáticos, mas de poucas falas em Inglês. Assim, a refeição faz-se na maioria do tempo por sorrisos e Aroi Mai? (A comida é boa?).
Depois de almoço é hora de voltar ao centro da aldeia ou ao nosso “magnífico” chalé. Se optarmos pela 1ª escolha, espera-nos um início de tarde a aprender e praticar tailandês com a população. Caso optemos pela 2ª escolha, iremos encontrar a paz e a harmonia necessárias para uns bons momentos de leitura ou uma “viagem” ao nosso mais profundo interior procurando um conhecimento cada mais claro do nosso ser.
Em algumas ocasiões vamos trabalhar para floresta, na preservação dos Manguezais. Plantamos árvores, ajudamos a construir e a reparar um circuito de passadeiras de madeira que percorre o interior do parque manguezal.
Ao final da tarde, voltamos a encontrar os miúdos da escola para mais uma hora de actividades de tempos livres.
Por fim, chega a noite e está na hora de procurar o jantar... Por várias vezes, a população convida-nos para jantar em suas casas, noutras ocasiões preparamos nós a própria refeição. Após o jantar é hora de confraternizar um pouco com os colegas voluntários e com a população no “sálá” (um espaço junto ao nosso chalé onde normalmente a população se reúne para ver televisão, conversar, jantar, etc.).
E assim, chega ao fim mais um dia...
Os fins-de-semana são imprevisíveis, nuns nada se faz, só descansar, ler e ir ao Internet café. Noutros aparecem convites para visitar outros locais e fazer actividades diversas, como por exemplo, visitar as cidades próximas.
E por hoje é tudo, já não tenho mais inspiração... eheheh!
Luís Costa
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