O programa Erasmus para Jovens Empreendedores é uma ótima oportunidade para quem tem uma ideia empresarial mas não sabe por onde começar. Como no meu caso! Sabia em que âmbito me queria especializar mas não sabia como fazê-lo. No meu país, a Itália, eu já trabalhava com uma associação que coordena projetos europeus, o que estava a faltar era mesmo um conhecimento mais profundo dos mecanismos do programa Erasmus+. Já tinha conhecido alguns tipos de projetos pelo lado da implementação mas queria mais, mais, mais!
Na verdade, a minha experiência como nova empreendedora à procura de maior conhecimento no âmbito de projetos de formação internacionais, começou oficialmente no final de junho, mas na verdade eu já me sentia uma jovem empreendedora antes, antes de chegar a Portugal, antes de entrar em contacto com a Associação Spin.
Um dia um amigo falou-me do programa Erasmus para jovens Empreendedores, fui procurar no site (https://www.erasmus-entrepreneurs.eu) e descobri todas as suas potencialidades. Decidi então começar o processo de candidatura e procurar uma organização de acolhimento através da plataforma do programa Erasmus para Jovens Empreendedores, procurei e procurei dentro e fora da plataforma até que encontrei a resposta às minhas curiosidades e interesses: a Associação Spin que abriu os braços para me acolher.
Só então começou a parte mais complicada: passar para o papel todas as minhas ideias, fazer delas um projeto concreto com um nome, um logo, um objetivo prático, números e estatísticas: o plano de negócios. O plano de negócios é uma descrição detalhada da ideia empresarial, a missão e os ideais, como se pretende alcançar os objetivos, dentro de que prazo de tempo e através de que financiamentos.
A organização intermediária italiana que me acompanhou (e que vem indicada ao longo do processo de candidatura) foi extremamente útil no procedimento e até me deram sugestões sobre como melhorar o meu plano de negócios. Quando me registei no portal (entregando o meu CV, carta motivacional, plano de negócio e indicações sobre o país onde queria desenvolver o meu projeto) entrei em contacto também com a organização intermediária no país de acolhimento, a qual apoia os participantes quando chegam ao país estrangeiro.
A minha organização de acolhimento e eu formalizamos a nossa parceria através de um “commitment” onde tivemos que descrever as atividades semana a semana e os objetivos do meu período de estágio. As organizações intermediárias (a italiana e a portuguesa) continuaram a seguir-me ao longo de todo o período de permanência no estrangeiro.
Assim que cheguei a Lisboa, comecei a trabalhar e a aprender com estas pessoas maravilhosas, sempre animadas com muita paixão e, finalmente, tive a possibilidade de aprender mais sobre o lado formal do European project design…e não só!
Com a Associação Spin vi e vivi também uma dimensão internacional que vai para além da Europa ajudando em duas edições do projeto de voluntariado ‘Live it Lisbon!’ criado pela Spin.
Quando chegou a hora da minha experiência terminar, quer eu quer a minha organização de acolhimento fizemos um relatório da nossa experiência no âmbito deste programa.
Estou extremamente contente de ter escolhido e ter sido escolhida pela Spin: a experiência, as boas práticas e o espírito positivo e acolhedor que encontrei aqui ajudaram a expandir os meus horizontes e a dar-me a confiança para, um dia, poder criar algo meu.
Camilla Guerrato
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