A primeira etapa da minha aventura SVE em Lisboa chegou ao final, e as sensações são excecionais. Depois de três meses, não tenho dúvida de que participar neste programa é uma das melhores decisões que tomei nos últimos anos. Portanto, enfrentarei os próximos nove meses do voluntariado com mais expectativa e energia para que este seja um sucesso.
Mentor e Natalia
As descobertas e os resultados desta “viagem” são, principalmente, de carácter pessoal. Para mim, é uma primeira grande prova de autossuficiência e independência na qual estou crescendo muito, no entanto há sempre coisas a melhorar e defeitos a polir. Por outro lado, os apaixonantes projetos da Boutique da Cultura implicam, no meu desenvolvimento como voluntário, uma aprendizagem de habilidades e conhecimentos práticos muito valiosos pela sua utilidade. São uma fonte de inspiração para criar e propor ideias que fossem de encontro as já planeadas.
Durante o meu percurso do SVE tenho relacionado com novas culturas. Estou assimilar os principais costumes deste País, como a língua, um dos aspetos fundamentais para compreender melhor esta cultura.
Também, a convivência com os companheiros da “Casa Anjos” tem permitido interagir com diversos hábitos e sensibilidades, como por exemplo de Polónia, França, Itália ou Croácia, em redor da mesa da sala de estar ou da cozinha.
É importante fazer menção à “mafia” hispano-turca, surgida do inolvidável arrival-training de Guimarães, com alguns deles tive a oportunidade de organizar uma pequena viagem de um fim de semana a Espanha para lhes mostrar a cidade da minha infância.
Sevilla
Sinto-me afortunado de estar numa capital como Lisboa pela variedade de atividades culturais e de lazer que oferece. Des de expressões artísticas e culturais alternativas ou urbanas, assim como outras da cultura portuguesa, até a possibilidade de assistir a um concerto do principal artista flamenco do momento.
Ademais, intelectualmente é uma satisfação ter a oportunidade de assistir aos seminários e congressos dos destacados grupos de investigação em História Medieval das universidades de Lisboa, os quais com tanto interesse seguia antes de chegar aqui.
Feira italiana
Concluindo, posso afirmar que este ano que estou a viver em Portugal, é uma experiência única. Vou recorda-la para o resto da minha vida como um tesouro…foi isto que aprendi com uma “avó portuguesa”: “nesta vida devemos guardar apenas os momentos bons… as recordações são para sorrir, sempre!”.
José Carlos López García
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