21 maio 2018

Formação “A’ chegada” em Viseu

Segunda-feira 14 de maio 2018, Largo Intendente, Lisboa, horàrio e mùsica perfeitos para o “aperitivo”.
Acabou um dia de trabalho não dos melhores que ja tive, mas não me sinto triste nem frustrada...

Ha uma semana partì para a Formação “A’ chegada” em Viseu e voltei no sàbado. Não queria escrever logo no domingo porque as emoções eram
muitas e confusas. Hoje não diminuiram, mas quero organiza-las. A minha viagem não demorou muito, ao contràrio dàs de alguns participantes que conseguiram chegar da Ilha da Madeira, e ainda antes da Georgia, ou do Algarve, as vezes sem falar muito português ou inglês, mas todos com o nosso cargo de expectativas e motivações.
Por minha conta, a minha colega espanhola na minha Associação Anfitriã, que tinha participado na Formação o mês anterior, ja me tinha avisado sobre a experiência; eu tentei controlar as minhas expectativas para não ficar desiludida. Obviamente não foi preciso, porque foram grandemente ultrapassadas. No começo podìa parecer extranho, ja que o grupo era bastante heterogenêo (dos 19 aos 30 anos de idade, da Georgia à Finlandia..), que pudessemos ganhar esse tão alto nìvel de harmonia.

Isso foi possivel confrontando-nos sobre nossas diferenças e similaridades, sobre os nossos paìses de origem, sobre o paìs que nos acolhe e as suas positividades e negatividades, e sobre aquelas dos nossos projetos pessoais.
Atè conseguimos ser independentes dos formadores durante uma manhã inteira organizando palestras e dinàmicas baseadas nas nossas competências e capacidades (dança, mùsica, comida, lìngua, ciência, esportes, costrumes...).
Tivemos momentos de reflexão e momentos muito productivos, momentos de aprendizagem e de ensino (sobre tudo simultâneos).
Pudimos explorar a cidade juntos, o seu parque com os pavões livres, o mercado de agricultores locais, os bares chiques e aqueles mais descontraidos, a gente do lugar, o teleferico, os seus grafitis...

Esta formação quase foi anulada por falta de participantes (eramos 16, a mitade do usual) mas eu estou muito agradecida que tenha acontecido. Voltei ao meu projeto com um olhar diferente.
Encontrei amigos de todas partes da Europa e mais alèm, uma rede que apoia-me na distância, peças de mim em todo Portugal, e eles tambèm deixaram partes deles em mim.
Mal posso esperar para a pròxima formação!



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