16 novembro 2018

O testemunho da Nives


O meu Sve já acabou há um mês e já estou a escrever da Itàlia. Os ultimos meses passaram muito depressa. O trabalho na Associaçao Salvador não faltou. Colaborei com o projeto “Banco de Ajudas Técnicas Desportivas”, que atruibui equipamentos desportivos a pessoas com deficiência motora que querem praticar desporto adaptado. Ainda, em Setembro acabámos o trabalho para a publicação do “Livro dos 15 anos da Associação Salvador”, que foi uma das primeiras coisas em que comecei a trabalhar há um ano quando cheguei em Lisboa e que finalmente nasceu alguns dias atrás!


Continuei os projetos pessoais que tinha começado: o tandem de italiano/português e o suporte psicológico a uma mulher com paralisia cerebral. Para mim foi muito gratificante ter a possibilidade de propor estas minhas ideias. Teve a possibilidade de experimentar novos desafios, como ensinar a minha língua, e de aprofundar o suporte a pessoas com deficiencia, que é um tema mais perto da minha área de formação. 


Neste momento estou a cumprir o estágio profissional para psicólogos, e acredito que a experiencia na Associação Salvador influiu muito sobre a escolha do setor. Estou integrada num centro de riabilitação para pessoas que tiveram lesões cerebrais, algumas destas não são muitos diferentes das que encontrei graças ao meu SVE. Ainda, sinto que esta experiencia deu-me uma nova energia para continuar no meu caminho de formação e trabalho. Antes de chegar em Portugal estava muito desconfiada relativamente ao meu futuro profissional, à área em que me specializar, e também às minhas competencias. Agora, pelo menos, tenho mais conhecimento do que mais gosto de fazer e que sou capaz de fazer.

Não faltaram também ocasiões para viajar em Portugal. Sobre tudo no último período do meu SVE teve o desejo e a possibilidade de explorar partes do País mais tradicionais e longe das influencias internacionais da capital. Abrimos um pequeno blog sobre os viajens em Portugal que fiz com o meu namorado (www.nonmisoorientare.altervista.org), infelizmente agora não temos muito tempo para atualizá-lo como queríamos. 


Em fim, agora que já acabei o projeto e voltei no meu País, consigo ver mais a importancia que esta experiencia teve para mim. Parece-me de ver o mundo em maneira diferente. Não foi só uma experiencia profissional num outro país, não foi só aprender uma outra língua, mas foi sobretudo uma experiência de vida. Foi conhecer um País e a sua cultura, foi conhecer pessoas diferentes, com culturas e ideias diferentes, e muito mais. E por isto agradeço imenso a Associação Spin e a Associação Salvador por ter me dado esta possibilidade. Obrigada! Já tenho muitas saudades deste lindo País.

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