25 dezembro 2010

Caros Amigos,
Gostaríamos de agradecer muito a colaboração deste ano. Foi um prazer para nós ter-vos como parceiros/participantes nos nossos projectos. Desejamos-vos tudo bom! Feliz Natal e um Maravilhoso Ano Novo, cheio de novas oportunidades para vocês, as vossas famílias e os vossos amigos!

Esperamos que a nossa cooperação no próximo ano seja ainda mais proveitosa! Até breve, em 2011!


Dear Friends,
We would like to thank you very much for this year´s cooperation. It was a pleasure for us to have you as partners/participants in our projects. We wish you all the best! Have a very Merry Christmas and a wonderful New Year full of new opportunities for you, your families and your friends!

We hope our next year´s cooperation will be even more fruitful and look forward to it!


Queridos Amigos,
Nos gustaría dar las gracias por la colaboración de este año. Ha sido un placer para nosotros teneros como socios y participantes en nuestros proyectos. Os deseamos todo lo mejor! Feliz Navidad y un Maravilloso Año Nuevo lleno de nuevas oportunidades para vosotros, vuestras familias y vuestros amigos!

Esperamos que nuestra cooperación el próximo año sea aún más fructífera! Hasta el año que viene!


Brangūs Draugai!
Norėtume padėkoti už šiuos metus ir darbą kartu. Linkime viso ko geriausio! Linksmų Šv.Kalėdų ir laimingų naujųjų metų kupinų naujų galimybių!

Tikime, kad 2011-ais metais ir toliau sėkmingai bendradarbiausime!


Drodzy Przyjaciele!
Współpraca z Wami jest dla nas czystą przyjemnością. Bardzo serdecznie dziękujemy za ten rok! Jednocześnie życzymy Wam wszystkiego najlepszego! Wspaniałych Świąt Bożego Narodzenia i Szczęśliwego Nowego Roku pełnego nowych możliwości dla Was, Waszych rodzin i przyjaciół!

Mamy nadzieję, że nasza przyszłoroczna współpraca będzie jeszcze bardziej owocna. Czekamy na nią z niecierpliwością!


23 dezembro 2010

ICEP
International Counselor Exchange Program


O que é?
    O programa permite passar férias de verão nos EUA a trabalhar como um “counselor” em campos de verão, estabelecer amizades internacionais e conhecer a cultura americana.
    O trabalho de um “counselor” é sobretudo acompanhar as crianças e jovens do campo nas actividades diárias e assegurar que tenham uma estadia segura. As actividades podem ser várias, desde natação, futebol e workshops de arte até hipismo, arvorismo e cursos de sobrevivência.
    As pessoas com habilidades/conhecimentos específicos (desenho, música, desporto, etc.) podem trabalhar também como instrutores (responsáveis pela organização das actividades, não têm o seu próprio grupo de jovens/crianças definido).

Quem pode participar?
    A maioria dos participantes do ICEP são estudantes universitários, professores, trabalhadores sociais ou líderes juvenis. O mais importante é a vontade de trabalhar com crianças e jovens e o entusiasmo pelo trabalho de um counselor num campo de férias! Os requisitos formais são:
1. Ter  18 anos ou mais.
2. Ter bons conhecimentos de inglês.
3. Ter disponibilidade para chegar aos EUA entre 1 e 20 de Junho e ficar até meados/fim de Agosto (pelo menos 8-10 semanas de estadia).
4. Estar disposto a viver em condições básicas/de acampamento.
5. Ser tolerante, flexível e paciente.

Quais são os custos de participação?
    O ICEP é um programa sem fins lucrativos cujo objectivo é promover a cooperação e entendimento entre culturas diferentes. Os participantes recebem dinheiro de bolso pelo seu trabalho no campo (1000$ pelas 8-10 semanas), mas têm de cobrir seguintes custos antes da partida:
1. custos de inscrição – 75€ sócios, 90€ não-sócios
2. custo do seguro de saúde – 150$ ~115€
3. gastos da viagem Portugal-Nova Iorque-Portugal (o participante é responsável pela compra do seu bilhete)
4. custo do visto J-1 – 140$ ~107€
5. custo do certificado de registo criminal – 3,50€

Qual é o papel da SPIN?
    A SPIN é o intermediário entre ti e o ICEP. Somos responsáveis pela divulgação de informações sobre o programa, pela pré-selecção de candidatos e pelo envio da documentação para Nova Iorque. Vamos ajudar ainda na preparação da tua candidatura, assim como conduzir a entrevista em inglês (o relatório dela é uma parte indispensável da tua candidatura) e assegurar que cumpras todos os prazos-limite. Se tiveres dúvidas acerca da vida de um counselor, podes falar com uma das nossas voluntárias que já participou num programa semelhante e esclarecer todas as tuas questões!


















Não percas tempo! Se estiveres interessado neste programa e quiseres saber mais, contacta-nos para sve.spin@gmail.com ou 914 519 264 / 217 145 520. Podes também visitar a página oficial do programa.

22 dezembro 2010

 Dia-a-dia da Eliana, 
nossa voluntária SVE na Suécia


9 Setembro – Cheguei ao aeroporto em Estocolmo, perdi o comboio, mas consegui apanhar outro um pouco mais tarde. Cheguei a Lidköping, o Lennart (responsável pelo SVE na organização de acolhimento) estava à minha espera na estação dos comboios. Comprou-me algumas coisas para comer, mostrou-me um pouco da cidade e depois levou-me para o apartamento onde eu iria morar.
10 Setembro – conheci a cidade: Lennart apresentou-me algumas pessoas (pessoal do campus, professores, alunos, entre outros) e o local onde iria trabalhar: Campus.
17, 18 e 19 Setembro – nesta fase da Davis Cup (torneio internacional de ténis entre países) os encontros realizaram-se entre a Suécia e Itália na Arena de Lidkoöping. O Lennart comprou bilhetes para irmos no dia 17. No intervalo do encontro, conheci a árbitra portuguesa, Mariana Alves. Tirámos foto e conversámos um pouco sobre as nossas experiências. Ela ofereceu-nos bilhetes para os restantes dias (18 e 19). Bons encontros. Foi bom ver o Soderling ao vivo!
30 Setembro - Hoje de manha fui ao De La Gardie assistir às aulas de Sueco (professora Linda) e Matemática (Bent) para refugiados. São rapazes que estão na Suécia sem os pais, são menores de idade. Também têm Geografia. Fui dar apoio especialmente a um rapaz chamado Edu, que tem 17 anos e nasceu na Guiné-Bissau. Ele não fala inglês; fala sueco e português, crioulo. Estudou quatro anos e depois foi trabalhar. Não quer ficar cá porque pensou que viria trabalhar para ganhar dinheiro, mas disseram-lhe que tem que estudar por ser menor de idade. Os outros alunos também são da mesma faixa etária, mas vêm de outros países. São todos muito simpáticos. Os professores também.
7 Outubro – Fomos ao concerto de uma cantora sueca, Pernilla Andersson, em Götene. Gostei muito das suas canções e até tive oportunidade de falar um pouco com ela. Já esteve em Portugal a fazer surf. O Lennart comprou-me um CD.
8 Outubro – fui jantar a casa do Bjorn, um professor no Campus. Ele vive com a mulher e a filha mais nova, a Maria. As outras suas duas filhas vivem noutros países. Ele nasceu na Dinamarca, mas já vive aqui há muito tempo. Falamos sobre as suas aventuras (Bjorn e a mulher já viajaram à boleia há muitos anos atrás), a vida na Suécia e tive oportunidade de ouvir a Maria tocar piano. Ela também escreveu-me uns nomes de cantores suecos para eu pesquisar.
12 Outubro – tive teste de sueco. Correu bem, tive nota positiva, apesar que ainda ter muitas dificuldades com a língua.
14 Outubro – fui a uma aula de inglês da professora Ulla-Carin no De La Gardie. Ela pediu me para fazer uma apresentação sobre o meu país, sobre o que acho da Suécia e o voluntariado que estou a fazer em Lidköping. Gostei muito de ter falado sobre a minha experiência. Uma das alunas contactou-me para saber o que precisa fazer para participar no SVE. Que bom!
17 Outubro – Fui com a Jytte (ela trabalha na mesma área que o Lennart, mas com crianças pequenas) a uma festa para crianças em Saleby (onde ela mora). Havia comida, musica e um palhaço para animar as crianças e os pais. Estive a ajudar no que pude. Depois da festa, jantei em sua casa. Ela tem 4 filhos (2 meninas e 2 meninos). São todos muito queridos; gosto muito de ir a casa dela brincar com os meninos, ver como é o dia-a-dia duma família sueca, como ela educa os filhos e trabalha.
19 a 22 Outubro – Seminário de chegada EVS. Para além de ter conhecido e continuado a manter contacto com outros voluntários, gostei muito das actividades que fizemos. Deram-me forca e inspiração para fazer muito mais enquanto estou aqui; e oportunidade para conhecer-me melhor.
23 e 24 Outubro – aproveitei o fim-de-semana e fiquei em Estocolmo em casa dum amigo. Fomos para uma casa de verão de uma amiga dele. Muito divertido! Foi a primeira vez que fiz sauna e depois mergulhei no mar. É uma sensação estranha porque eu sabia que estavam cerca de 0 graus, mas não senti frio. Quero repetir!
12 Novembro – fui a um aniversário em Götene com o Bachu (trabalha no Campus). Ele fez um espectáculo para as crianças. Muito giro ir a uma festa de aniversário de crianças suecas; ver o que comem, dançam, como se divertem.
13 Novembro – convidei uns amigos da igreja que tenho frequentado para jantarem em minha casa. Pensei que não iriam todos, mas só faltou uma pessoa porque estava doente. Éramos cerca de 13 numa casa um pouco pequena; a maior parte sentou-se no chão, mas todos disseram que gostaram. Levaram sobremesa e sumos; fizemos jogos e conversámos.
19 Novembro – como requisito para passar ao próximo nível do curso de sueco para imigrantes (SFI), tive que fazer uma pequena apresentação oral sobre o meu país. Falei sobre Portugal, apesar de ter nascido em Angola, porque vivo lá desde os 4 anos de idade e lembro-me pouco de Luanda. Ainda sei falar muito pouco sueco, mas desenrasquei-me bem (mesmo à moda portuguesa!) e passei!
No final do dia, eu e o Lennart fomos ver o desporto nórdico que tanto oiço falar: bandy. Ambos gostamos muito de desporto, por isso foi um final de tarde muito bem passado. Para mim, que ainda não entendo muito do assunto, é uma combinação de futebol com hóquei.
26 Novembro – dia do meu aniversário! Pensei que iria passar um pouco despercebido, mas não foi o que aconteceu. No Campus, deram-me prendas (um urso muito fofinho, toalha com o logo de Lidköping, velas, estrela de Natal para pôr na janela de casa). E fizeram-me uma festa surpresa em minha casa. Estava lá muita gente, havia bolo, comida; escreveram “Grattis Eliana” num lençol grande... fiquei muito contente!
27 Novembro – Almoço em casa duma colega minha do SFI. A Carmen é do Peru, mas viveu nos EUA durante muito tempo, por isso ela comemora o Dia de Acção de Graças. A comida estava óptima e a decoração igualmente. Quem diria que eu iria um dia comemorar um feriado americano, sem nunca ter ido à América? E na Suécia, com uma peruana, italiana e iraniana?
28 Novembro – conheci, há uns tempos, uma senhora na igreja que foi missionária em Moçambique com o marido. Ela é sueca, ele é sul-africano. Fui a casa deles para conversar, conhecer os filhos e comer. São muito simpáticos.
2 Dezembro – fui a casa da Chiara. Ela é italiana e tem aulas de sueco comigo. Vive com o namorado, sueco. Estivemos só a conversar e comer pasta, enquanto nevava. A temperatura, por esta altura, está entre os -5 e os -11 graus. Muita decoração de Natal (na rua e nas casas) e muita neve.
6 Dezembro – Encontro no Stadshuset (casa do Município ou algo do género, em português) com a Lisbeth e os coordenadores internacionais da cidade.
Participei numa palestra dada por Jonas Nystrom. Ele trabalha na ONU em Estocolmo e falou sobre cultura. Como ela é importante nas decisões que tomamos e como influencia a maneira como vemos o mundo. Gostei muito quando ele falou sobre aculturação, segregação, integração e estereótipos. Muito útil, apesar de ter sido em sueco, consegui entender muitas coisas.
Eu faço Couchsurfing e entrei em contacto com outros couchsurfers aqui da zona. Não somos muitos, mas é sempre bom conhecer novas pessoas e saber das suas vidas.
Eliana Rocha

06 dezembro 2010

Intercâmbio Juvenil:
Revitalising our Old Traditional Games
em Strumica, Antiga República Jugoslava da Macedónia (30.10-06.11)

Sábado, 30 de Outubro: Partimos para Strumica com alguns amigos do nosso País, Portugal. Para mim e para os outros Portugueses a viver na Macedónia, foi algo estranho, voltar às origens, de repente voltar a falar e praticar tanto a nossa língua Materna, o Português.

Chegámos a Strumica à noite, e como não tinha chegado toda a gente, decidimos simplesmente ter uma noite calma e aproveitar para conhecer as pessoas que já estavam no Hotel, alguns dos nossos próximos companheiros. A noite acabou cedo, então, com um passeio pelo centro da cidade, umas cervejas no bar “Select” e uma noite bem dormida para nos preparar para o bem esperado primeiro dia.

As actividades estavam programadas para as 9h30, e foi o primeiro e último dia em que acordar foi uma tarefa fácil. Depois do pequeno-almoço do Hotel, reunimo-nos na sala onde iríamos passar os restantes 6 dias… “Hello, my name is Miguel and I’m from Portugal”, disse eu para começar o círculo de apresentações. E, de seguida, mais 30 pessoas de 6 Países diferentes apresentaram-se, todos eles com uma boa disposição e um espírito único deste tipo de Encontros Internacionais.

Geralmente, os primeiros dias de uma “Youth exchange” são dedicados a pôr as pessoas à vontade, a conhecermo-nos uns aos outros… E esta não foi excepção. A criatividade dos líderes de cada País entrou em prática e, de um modo divertido e Informal, fizeram-nos conhecer personalidades da Macedónia, Roménia, Republica Checa, Itália e Sérvia… Outra característica de uma “youth Exchange” é que trabalha as nossas capacidades Sociais e permite até às pessoas mais tímidas de fazerem parte de algo, ou simplesmente de se sentirem à vontade perto de pessoas recém conhecidas.

A partir do terceiro dia, dedicámo-nos à apresentação dos jogos tradicionais de cada país. Visto que era um treino informal, sugeriam que mostrássemos os jogos da nossa infância, jogos que nos fariam sentir nostálgicos, e descobrimos então que maior parte dos jogos que pensamos ser por direito “nossos”, são realmente Internacionais, simplesmente com canções e danças inspiradas na cultura de cada País. Visto que o Exchange tinha que ter um resultado, um produto, tínhamos que fazer cartazes, documentos e apresentações acerca deles, como jogar e os seus requerimentos. Para mim e para maior parte dos outros participantes, foi como que uma viagem ao passado, ao tempo em que passávamos horas a fio a jogar o mesmo jogo repetidamente no meio da rua, na escola, onde quer que estivéssemos sem qualquer outra preocupação, simplesmente a dedicarmo-nos de corpo e alma a divertirmo-nos! Lembras-te da sensação?

Depois do jantar, juntávamo-nos na sala de conferência e, por noite, cada Nacionalidade apresentava o próprio País. Tudo era possível, alguns apresentavam os seus hábitos, outros a cerveja Nacional, ou simplesmente falava-se da história do próprio País como nós, Portugueses, fizemos. Mas, a seguir a cada apresentação, partilhava-se comida e bebida típicas. A sala transformava-se então noutro lugar, a mente de cada um deslocava-se para outro País e cultura, e simplesmente desfrutávamos do que nos tinha sido proporcionado.

À medida que os dias passavam, e com a ajuda de um lubrificante social o ambiente tornava-se cada vez melhor, sentíamo-nos cada vez mais à vontade uns com os outros e criámos ali uma confiança única.

Os intercâmbios Europeus são oportunidades únicas, e é algo que se pode fazer as vezes que se quiser. Cada Intercâmbio tem um objectivo diferente, uma abordagem diferente, um produto diferente e pessoas diferentes. A experiência vai, então, ser sempre diferente. Sem se reparar, é algo que nos faz crescer por dentro, e que nos dá uma maior tolerância em relação a tudo o que nos rodeia.

Mas, apesar de todas as diferenças entre cada Intercâmbio, há um ponto em comum entre eles: O espírito vivido. Durante um período de tempo, no nosso caso uma semana, dedicamo-nos a conhecer novas pessoas e formas de pensar. Vês perspectivas diferentes, crias amizades duradouras e também uma rede Europeia, algo muito útil para viajar. Se fores a um Intercâmbio, garanto-te que te vais reencontrar com os teus novos amigos Internacionais, que a dado ponto da tua vida VAIS dar graças por ter experienciado uma “Youth Exchange”!
Miguel Nunes



Youth Exchange: Revitalising our Old Traditional Games 
in Strumica, Former Yugoslav Republic of Macedonia (30.10-06.11)

Saturday, 30th of October: We departed to Strumica with some friends from my home country, Portugal. For me and other Portuguese volunteers living in Macedonia, it was strange to “come back to the roots”, to all of the sudden start to practice our original language again.
We arrived in Strumica by night, and because not everyone had arrived, we decided to have a calm night and just get to know the ones who were already in the Hotel. The night ended early with a walk around the city center, some beers on “Select”, and a good night sleep to prepare for our exciting first day.

The activities were scheduled for 9h30am, and it was the first and last day in which waking up was a small easy task. After the Hotel’s Breakfast, we gathered around in the room where we would spend the best moments for the following 6 days… Hello, my name is Miguel and I’m from Portugal, I said to start the circle of presentations. And after me, 30 more people from 6 different countries presented themselves, all of them with a good mood and a unique spirit that you can only find in this kind of International meeting.

Generally, in a youth exchange, the first day(s) is/are dedicated to knowing each other, and this was no exception. The creativity of each Country’s leader took action and made us know people from Macedonia, Romania, Czech Republic, Italy and Serbia in the most easy-going and fun way. One of the best features of a Youth exchange is that it works your social skills and allows even the shyest person to become part of something, of just feeling good around newly-known people.
From the second day on, we dedicated ourselves on presenting the games from each country. As an informal training, they would suggest to show the games we played in our childhood, games we would know about and feel nostalgic with and we discovered that most games we think are traditionally “ours”, are actually International, just with different dances and songs inspired on each country’s culture. As the exchange has to have an outcome, a result, we would do presentations, flipcharts and documents about the games, how to play them and the requirements. For me and most young people in the exchange, it was a journey back to the past, when we would just spend hours playing the same game over and over in the street alley, in school, wherever we were without any more concerns, just fully dedicating our mind and souls to having fun. Remember the feeling?

After dinner, each night, we gathered in the working room and present our own country. Everything was possible, some would present their country habits, others their country beer and focus on it, or just talking about the national history as us, Portuguese, did. But, after this presentation, every representant would give out traditional food and drinks from their own country. The room would than transform into another place, your mind dislocated to another country and culture, and you just enjoyed. As the days went throw and with the help of a social lubricant called alcohol we would feel even better around each other, getting along perfectly and creating a unique confidence.

The European youth exchanges are opportunities of a life-time, and it’s something you can do as many times as you wish. Each exchange has a different purpose, a different approach, a different outcome and different people. The experience will, than, be different anytime. Without noticing, it’s something that makes you grow inside, and that gives a bigger tolerance for everything that surrounds you.

But, despite every difference and objective each International exchange has, there is one thing in common in each one of them: It is the spirit that you live in. During a period of time, in my case one week, you devote yourself to getting to know new people and new ways of thinking. You see different perspectives, meet special people, create life-lasting friendships, and also a European network. Be sure that you WILL meet those people again, that in some point of your life you will be thankful for experiencing a youth exchange.

Miguel Nunes