O meu encontro com o Serviço Voluntário Europeu deu-se como mero acaso do destino.
Foi num seminário apresentado por uma aluna da minha universidade que ouvi falar pela primeira vez do Serviço Voluntário Europeu.
Sempre quis viajar e sempre tive interesse em fazer trabalho voluntário. Então quando tomei conhecimento do SVE e do seu significado decidi participar.
O passo seguinte foi tentar encontrar uma organização de envio. Foi assim que conheci a Spin (a melhor organização de envio de sempre) a forma como eles me ajudaram com o todo o processo de candidatura fez reforçar a minha decisão de ser uma voluntária europeia e de aumentar o meu entusiasmo por esse novo desafio.
Mas todo este entusiasmo começou a esfriar-se quando participei no seminário de partida. Este seminário fez com que reflectisse sobre os novos desafios que ia viver e também de pensar no SVE de uma forma mais racional, até então não tinha pensado em eventuais dificuldades que podia encontrar.
Tenho de confessar que comecei a ter receios e duvidas que até essa altura não tinha experimentado. Mas quando cheguei a Noruega e comecei a participar no meu projecto todos os meus receios se desvaneceram.
A organização de acolhimento recebeu-me muito bem e apesar do projecto não se ter concretizado exactamente da forma como se constava no contrato do voluntário e de acordo com as minhas expectativas posso dizer que estou muito satisfeito por ter participado no “Stavne Projecto”.
Os desafios foram diversos, o mais importante foi talvez o facto de pela primeira vez ter vivido sozinha e de ser responsável por todas as minhas decisões. O desafio de ter de aprender uma nova língua e de adaptar-me a uma nova cultura não foi fácil mas gostei de o ter vivido.
O Serviço Voluntário Europeu permiti-nos viver novos desafios e desenvolver capacidades de adaptação a esses desafios. Pessoalmente posso citar a capacidade que tive de desenvolver nas primeiras semanas de adaptar ao sabor dos alimentos noruegueses e a outra situação foi a dificuldade em fazer novas amizades. Felizmente nesta altura posso dizer que consegui superar estes dois desafios.
Estou a escrever este texto a duas ou três semanas de terminar a minha aventura como voluntária europeia, e não sei o que o futuro me reserva mas sei que estas experiências vão estar comigo por onde quer que eu vá.
Maria Nazaré
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