Foi num día 5 de junho que cheguei a Lisboa, na verdade sem saber muito bem como sería o meu futuro lá. O Álvaro (um dos meus irmãos, também voluntário) estava á minha espera no aeroporto. Esse mesmo dia apresentou-me ao resto da equipa SPIN, que sería a Associação na que trabalharia esses meses. A Sara, a Aneta, a Kasia, o Enric, a Zosia e o Gonzalo, todos eles/as foram meus colegas!
Descreber que é um Serviço Voluntário Europeu é algo que só aqueles que o temos feito podemos fazer, mas também e verdade que cada experiência é uma história diferente. Há tantos voluntariados como voluntários mas todos únicos.
Eu posso falar do meu, e dividi-lo em dois. O Voluntariado professional e o pessoal (o máis íntimo, o da experiência vital).
O primeiro correu muito bem. Tive uns colegas inmelhoráveis que sempre tiveram paciência quando não conseguia fazer qualquer nova tarefa. Aprendí deles, descubrí o mundo das assoaciações e o trabalho que nelas se faz. Também o trabalho em equipa e a importância da coordenação quando se quer um trabalho bem feito. A nossa organicação trabalha muito com projetos europeus, com formações internacionais e com intercámbios. Participei de tudo isto e de outras muitas atividades em parceria com outras Associações como Ginga Brasil, instituicoes como a Junta de Freguesia de Carnide, a nossa principal parceira, e conheci muitos portugueses e portuguesas com os que partilhei as vezes trabalho e as vezes amizade.
O meu próprio voluntariado deu para namorar, para desiludir, para fazer amigos e amigas que durarão para toda a vida (o Marcos, a Lidia, a Natalia, a María, o Tiziano e a Laura, o Anteo, o Tomasso e a Erica entre outros muitos) e sobre tudo para conheçer um país e uma língua que já fazem parte de mim.
Há muitas mais coisas que poderia dizer mas prefiro guardar algo para mi. Finalmente só dizer que fui feliz, que foi uma das melhores decições da minha vida e que já tenho saudades mas agora inicio uma nova etapa que acho também será muito boa. Se alguém esta a dúvidar em fazer um SVE ou não, a minha resposta é e sempre será sim.
Beijinhos e até já Lisboa.
Emilio Martínez Conde
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