Já são três meses de voluntariado!
O tempo passa muito rápido quando as coisas estão a correr bem.
Já conhecia Lisboa pelo que fazer turismo não é o principal objectivo. A minha filosofia de vida cá é tentar desfrutar das pequenas coisas porque esta cidade é um mundo por descobrir. Só há que ver a agenda cultural para se aperceber!
Gosto de dar passeios pelos ambientes pouco turisticos e encontrar sítios giros por acaso (serendipidade). Também utilizar os sábios conselhos e recomendações de pessoas que residem verdadeiramente cá.
Moro num bairro multicultural, cheio de pequenas lojas e com auténtico ar português. Estou muito cómoda e integrada. Sociabilizo com muita gente estrangeira, sobre tudo espanhóis. Mas adoro relacionar-me com portugueses porque é a melhor forma de aprender sua língua. Ademais, nossa cultura é parecida pelo que me considero quase uma alfacinha!
Con tudo, o voluntariado não é um caminho de rosas. Podemos encontrar algum espinho, mas muito poucos!
Destaco a escassa quantidade de dinheiro que recebemos os voluntários do SVE. Tenho de controlar muito os gastos para sobreviver. Ás vezes é dificil!
Outro espinho é a solidão. Ficar sozinha a uma distância grande da casa dá tempo para pensar. Começam as saudades pela minha querida terrinha: o cheiro a mar e verde, a boa comida, as inumeravèis festas de verão... Saudades pela minha família, amizades e até pelo meu carro.
Apesar disso, fazer amigos cá é muito fácil. Estou a conhecer muitas pessoas na mesma situação. Chegamos a partilhar tantos momentos juntos que finalmente acabam por se converter em família lisboeta.
Estou a fazer meu voluntariado no CAF de São Vicente, no bairro de Telheiras. O mês de março foi uma época de adaptação. A educação não formal era uma área nova e precisei tempo para observar e compreender a forma de trabalho, os horários e rotinas, as diferentes actividades, conhecer todas as crianças... A flexibilidade e hospitalidade dos colegas de trabalho facilitaram as coisas e senti-me integrada na equipa Vicentix desde o princìpio.
Já conhecia Lisboa pelo que fazer turismo não é o principal objectivo. A minha filosofia de vida cá é tentar desfrutar das pequenas coisas porque esta cidade é um mundo por descobrir. Só há que ver a agenda cultural para se aperceber!
Gosto de dar passeios pelos ambientes pouco turisticos e encontrar sítios giros por acaso (serendipidade). Também utilizar os sábios conselhos e recomendações de pessoas que residem verdadeiramente cá.
Moro num bairro multicultural, cheio de pequenas lojas e com auténtico ar português. Estou muito cómoda e integrada. Sociabilizo com muita gente estrangeira, sobre tudo espanhóis. Mas adoro relacionar-me com portugueses porque é a melhor forma de aprender sua língua. Ademais, nossa cultura é parecida pelo que me considero quase uma alfacinha!
Con tudo, o voluntariado não é um caminho de rosas. Podemos encontrar algum espinho, mas muito poucos!
Destaco a escassa quantidade de dinheiro que recebemos os voluntários do SVE. Tenho de controlar muito os gastos para sobreviver. Ás vezes é dificil!
Outro espinho é a solidão. Ficar sozinha a uma distância grande da casa dá tempo para pensar. Começam as saudades pela minha querida terrinha: o cheiro a mar e verde, a boa comida, as inumeravèis festas de verão... Saudades pela minha família, amizades e até pelo meu carro.
Apesar disso, fazer amigos cá é muito fácil. Estou a conhecer muitas pessoas na mesma situação. Chegamos a partilhar tantos momentos juntos que finalmente acabam por se converter em família lisboeta.
Estou a fazer meu voluntariado no CAF de São Vicente, no bairro de Telheiras. O mês de março foi uma época de adaptação. A educação não formal era uma área nova e precisei tempo para observar e compreender a forma de trabalho, os horários e rotinas, as diferentes actividades, conhecer todas as crianças... A flexibilidade e hospitalidade dos colegas de trabalho facilitaram as coisas e senti-me integrada na equipa Vicentix desde o princìpio.
Comecei a etapa de voluntària com pequenas tarefas. Dar apoio em todas as actividades para conhecer a fundo o modo de trabalho: basquete, futebol, xadrez, dança, culinária, karaoke, boccia, teatro... E outras actividades com nome muito sugestivo como: Zumba cerebral, Contos improvisados, Eu penso que, Chá com letras, Descobritix/Vicentix explorador...
Adoro as visitas semanais ao Centro Comunitário de Telheiras e à Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa. As crianças Vicentix fazem actividades conjuntas com idosos e usuários da associação. Partilhamos momentos muito estimulantes e grandes aprendizagens! Ademais, na quinta-feira temos sempre uma saida educativa. Alguns exemplos são: horta ecológica, Monsanto, Fundacão Champalimaud, Associação Rarissimas, Mercado Alvalade, Estádio Universitário ou Museu Coleção Berardo.
Na época de ferias de Pascóa as actividades mudaram porque os meninos não tinham escola de manhã. Fizemos muitas dinâmicas fixe: jogos e passeios, saidas á praia para fazer surfe, visita duma monitora do MARE e de representantes da marca Nike, ateliês, torneios de desportos com outros CAF da Freguesia de Lumiar...
Com o passo do tempo fiquei mais confiada para exercer outro tipo de tarefas e as responsabilidades acrescentaram.
Colaborei nas festas da escola do segundo e terceiro período, no Got Talent de dança e tive a fortuna de formar parte da organicação da primeira Feira Criatix celebrada na escola.
Implementei várias sessões de Filosofia para crianças com os miúdos do primeiro ciclo (6-10 anos). Ambas correram muito bem! A primeria sessão formava parte do programa da Feira Criatix e levou o nome de Filosofia Positiva. Tratou-se de actividades muito lúdicas com o objectivo de aprender a valorizar as qualidades positivas própias e as qualidades positivas das demais pessoas. Com outras palavras, injectar uma boa dose de felicidade e auto-estima ás crianças!
Com motivo da celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente, a segunda sessão denominou-se Filosofia Ambiental. O objetivo principal foi adquirir conciência da situação do planeta e compreender que entre todos podemos ajuda-lo.
Realicei uma actividade muito especial sobre a minha querida terra. Uns colegas vieram da Galiza para trazer um bocadinho da nossa tradição aos meninos da escola Vicentix. Em primeiro lugar, situamos Galiza no mapa, vimos muitas coisas giras deste sítio como a paisagem e a boa comida e decobrimos alguns pontos em comum com Portugal. Depois os meus colegas mostraram o funcionamento do acordeão e as diferentes peças pelas que está formado. A seguir tocaram uma música tradicional galega com um acordeão especial chamado acordeão diatónico e crianças, pais e monitores dançamos uma muinheira corrida. Foi muito divertido!
Para comemorar que Lisboa é Capital da Cultura Ibero-Americana em 2017, fizemos um recital de poesia infantil no auditorio da escola. Participei neste evento através da pesquisa e selecção dos poemas de diferentes paises e autores. Facilitei a traducção de todos eles e distribui os poemas às diferentes turmas do primeiro ciclo.
Também sou encarregada de desenhar e pintar cartazes para promocionar os eventos da escola, fazer decorados e qualquer tipo de trabalho manual para as actividades rotineiras.
Por último, escrevo as reportagens de tudo o que está a acontecer na escola e publico-o no jornal Vicentix. Vejam o site para conhecer mais um bocadinho!
O voluntariado não é simplesmente
ajudar. Realmente considero o voluntariado como uma oportunidade para mostrar
minha bagagem, pôr em pratica meus conhecementos e sobre tudo tirar grandes
aprendizagens. Consequentemente, fica
dentro de mim uma grande responsabilidade e tento ser eficiente com cada tarefa
que faço. Gosto de ajudar e sentir que contribuo com o meu grão de areia.
Sinto-me tão motivada como nos inicios e penso na minha sorte porque ainda ficam muitos meses para continuarem no CAF e na Lisboa.
O SVE está a servir para aprender e valorizar muitas coisas a nível pessoal e profissional. Uma auténtica experiência de vida!
Sinto-me tão motivada como nos inicios e penso na minha sorte porque ainda ficam muitos meses para continuarem no CAF e na Lisboa.
O SVE está a servir para aprender e valorizar muitas coisas a nível pessoal e profissional. Uma auténtica experiência de vida!
Lucía
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