29 março 2018

O testemunho da Camilla

Já tem passado algum tempo desde que comecei o meu projeto SVE, o inverno acabou, a primavera está a começar e com ela novas aventuras, porque aqui na Spin as novidades nunca faltam. Mesmo que já conheça bem a organização, as atividades e a ‘rotina’, sempreaparecem oportunidades de aprendizagem e desafios.

O desenvolvimento do meu projeto pessoal começou há algumas semanas e está a me envolver muito: pensei em dar aulas de português aos novos voluntários utilizando assim os meus conhecimentos linguísticos adquiridos através dos meus estudos e que tenho melhorado através desta mesma experiência SVE.


O do que mais gosto desta experiência é mesmo me encontrar a fazer atividades que nuca teria pensado em fazer: video- editing, cozinhar para um evento de setenta pessoas, fazer divulgação de projetos na rua de pijama (no dia nacional do pijama!) e muito, muito mais. Mesmo que só faltem poucos meses para o final da minha experiência, sigo tendo a maravilhosa sensação do que o melhor ainda está por vir, e não vejo a hora de descubri-lo.




Camilla

16 março 2018

O testemunho do Sébastien


Olà, my name is Sébastien, I come from Montpellier in France. I arrived in Lisbon in September. I´m doing an EVS of eleven months in the association "Boutique da Cultura" an association that aims to promote culture in all its forms. 

I wanted to do an EVS to live a unique experience on the personal but also professional level.  At 26 years old, this is the last adventure I want to live before starting my career. I chose this project to have a complementary experience in the cultural field and thus be able to find a job corresponding to my expectations.
I’m very happy to be a volunteer in the Boutique da Cultura association. The projects we are doing are ambitious and of public utility. I am pleased to be able to contribute to improving access to culture. We recently opened a solidarity bookstore in the Carnide neighborhood. Project that saw the day after several months of preparation in an incredible team and in a great atmosphere.




Doing an EVS is also an adventure with other volunteers from other countries. The meetings that I have been able to do since then have enriched me and allowed me to discover other cultures through them. 



Since 6 months I had the opportunity to visit several cities in Portugal and discover the raw beauty of this country. I have the chance to do my EVS in Lisbon, a beautiful dynamic and authentic city. Through this adventure I have the opportunity to learn Portuguese and improve my English. I still have 5 months of adventure I still want to see a lot of things in Lisbon but also in Portugal, including Porto and the Algarve.                                                                 

15 março 2018

O testemunho da Carolina

Chamo-me Carolina, tenho 21 anos e, desde setembro do ano passado que vivo em Bordeaux, França, para fazer o meu SVE na Maison de l’Europe. Somos um total de 27 voluntários, 16 oriundos dos quatro cantos da Europa, e 11 franceses. 
Em julho do ano passado concluí a minha licenciatura em Ciências da Comunicação. Entrar no mercado de trabalho tão cedo nunca foi um objetivo. Na verdade, enfrentar o desconhecido, viajar, descobrir, eram sonhos por concretizar. Um dia, estava no autocarro e ouvi uma conversa entre duas senhoras acerca do voluntariado. E nesse momento deu-se o clique: Voluntariado Internacional. Era o ideal porque conciliava tudo o que sempre quis: conhecer novos locais, emergir em novas culturas, aprender novas línguas. Pesquisei e acabei por encontrar o projeto do qual agora faço parte. 
Confesso que o que mais me cativou foi, não só a diversidade cultural inerente ao mesmo, mas também o facto de representar Portugal, de ter de dar a conhecer a minha cultura e o meu país.
Trabalhar [e conviver!] com 26 pessoas tão diferentes entre si revela-se um desafio diário. Ser fiel à minha cultura, e ao mesmo tempo adaptar-me não só à cultura francesa, mas também à cultura dos meus colegas europeus nem sempre é fácil. Por vezes, aquilo que é aceitável numa cultura, não é aceitável noutra. Saber lidar e ultrapassar essas diferenças é algo que requer jogo de cintura. Mas é também uma forma de conhecermos os nossos limites e de reflexão sobre as nossas tradições. E a dinâmica do grupo é excelente. Foi muito interessante a forma como nos conectamos e passamos rapidamente a amigos. Nem sempre estamos de acordo, mas respeitamo-nos e tentamos ultrapassar as diferenças.
Relativamente ao facto de representar Portugal confesso que foi algo que me assustou. Estaria eu à altura de tal desafio? Lembro-me da minha primeira intervenção – tremia de nervosa que estava. Assim que disse que era portuguesa o entusiasmo deles foi notório. Perguntaram-me se conhecia o Ronaldo e quantas vezes por dia comemos bacalhau. Ri-me, obviamente, expliquei que comemos muito bacalhau, sim, mas que temos outros pratos. 
Dar a conhecer a minha cultura, as nossas lendas e também a língua portuguesa [até porque faço questão de lhes ensinar palavras básicas!] é algo que me dá imenso prazer e que faço com imenso gosto. Por vezes, existem barreiras linguísticas – não domino de todo o francês, mas, como boa portuguesa, desenrasco-me bem. E nunca faço as intervenções sozinha – estou sempre acompanhada por alguém de nacionalidade francesa. 
Algo que não está diretamente associado ao projeto, mas que acabou por vir como uma espécie de arrastamento foi a aprendizagem de muitas línguas. Quando aqui cheguei falava português e inglês, só. Atualmente falo francês, espanhol, um pouco de italiano e tenho-me aventurado na língua estoniana. 
Em suma: candidatar-me a este projeto revelou-se a melhor escolha da minha vida. Existem dias complicados? Sim! Saudades de casa? Sim! Mas não voltaria atrás nem por um segundo. Porque não podemos fugir de novas ideias. Nem de novos começos. Porque no final de tudo, não podemos fugir à vida.

O testemunho da Catia

O meu nome é Catia e estou a fazer o meu SVE em Itália por 10 meses. Este é o meu terceiro mês. Até agora tem sido uma experiência bastante positiva. Vivo numa cidade pequena mas acolhedora. Tenho conhecido pessoas novas e de quase toda a parte da europa, sua cultura e formas de formas de ver o mundo. 

Em relação ao meu projecto sou voluntaria na Cruz Vermelha. As actividades que fazemos é na comunidade, como o transporte de pessoas idosas para centros de dia, de pessoas com mobilidade reduzida para a fisioterapia ou casa-escola, dialise ou nas actividades do dia a dia. Além disso distribuimos alimentos para os mais carenciados, e ainda, duas vezes por semana cozinhamos na sede para todos os voluntários. 
Até agora já viajei para Milão e Roma mas quero viajar mais nos próximos meses.