A 25 de Março de 2011 a aventura em Kok Payom chegou ao fim…
Foi sem dúvida uma extraordinária experiência viver no seio desta comunidade durante cerca de três meses. Aprendi muita coisa por lá… Aprendi o quanto podemos viver felizes sem necessitar de bens materiais e grandes “mordomias”… Aprendi como é ser parte integrante de uma grande família, onde todos se conhecem e cuidam uns dos outros… Aprendi a “parar” e a “escutar o meu interior”…
No último dia tive direito a jantar de despedida, tal como aconteceu na minha chegada, a população reuniu-se na “Sala” (espaço comum onde normalmente a população se reúne) e jantámos juntos. Após o jantar foi altura para os meus agradecimentos à população e vice-versa e, apesar de querer ser forte, houve momentos em que me comovi com tanto carinho por parte da população. Pensei que fosse mais fácil a partida…
Koh Mai Bong e Music caravan
Deixando Kok Payom para trás, foi altura de rumar a novo destino. Após duas a três horas de viagem rumo a norte e sempre com Kok Payom no pensamento, cheguei a Koh Mai Bong, uma pequena aldeia budista, situada na região de Nakorn Si Tammarat. Esta aldeia “perdida” no meio da floresta onde o alcatrão ainda não chega, mais parecia um paraíso, rodeada de verde e riachos por todo o lado. A população extremamente amistosa, fazendo-me sentir totalmente “em casa”.
É interessante sublinhar as diferenças existentes entre esta comunidade budista e a comunidade muçulmana de Kok Payom, quase totalmente o oposto. Para começar, em Kok Payom é proibido ingerir bebidas alcoólicas já em Koh Mai Bong é “obrigatório”, não há reunião sem “Lao Kao” (o famoso Thai whisky produzido à base de arroz, claro). Também, em Kok Payom não é permitido ter cães nem se podia comer porco, pois em Koh Mai Bong novamente o oposto, cães por todo o lado e não há refeição sem porco. Apenas o arroz continua a ser mesmo em ambas as vilas…
Permaneci em Koh Mai Bong inicialmente cerca de uma semana, depois no decorrer do “music caravan” mais cinco dias, e posso dizer-vos que ao fim desse tempo senti-me totalmente em casa. Fiquei alojado em “Host Families” que foram extraordinárias comigo. Mais uma vez não foi nada fácil a partida…
Agora falando no “music caravan”, o workcamp formado por um grupo de voluntários com performance musical que actuaram em vários locais no sul da Tailândia, mais concretamente, na região de Songkhla e Nakorn Si Tammarat, com o objectivo de angariar fundos para a construção de uma escola de educação alternativa na aldeia de Koh Mai Bong. O grupo era constituído por um guitarrista Belga, dois flautistas e vocalistas coreanos, cinco jambés e dois guitarristas tailandeses, um “fire show” tailandês e como os meus dotes musicais não são famosos, calhou-me a performance de palhaço… eheh. E digo-vos, foi bem divertido! Fizemos cerca de oito actuações percorrendo “night markets”, bares e outros festivais. Pelo meio, ainda tivemos a oportunidade de festejar o “Thai New Year” (Songkran Festival), uma espécie da tradicional tomatina em Espanha mas trocando os tomates por água. Durante dois a três dias é a euforia, toda a gente vai para a rua, miúdos e graúdos, munidos com as suas pistolas de água e vá guerra… eheheh!
Descobrindo a Tailândia
Após o término do “music caravan” parti à descoberta do norte da Tailândia. Primeiro cerca de doze horas de autocarro até Bangkok, onde encontrei uma cidade bastante cosmopolita, com grandes edifícios, lojas e bares por todo o lado. Um tráfico intenso e muitos turistas. Depois de quatro dias descobrindo Bangkok, foi altura de partir para mais uma longa viagem de doze horas, mas desta vez de comboio com destino a Chiang Mai, a segunda maior cidade tailandesa, situada bem no norte. Posso-vos dizer que fiquei apaixonado por esta cidade, pois apesar de grande, tem muitos espaços verdes em redor e não tem edifícios enormes, tal como, Bangkok. Para quem gosta de visitar templos, do contacto com a natureza, de desportos radicais e de muito mais… está no lugar certo. Também é importante falar na agitada vida nocturna, há pubs para todos os gostos e “night markets” interessantíssimos onde se vende de quase tudo, desde a famosa tapeçaria local à gastronomia…
Permaneci nesta cidade durante cinco dias, visitei alguns dos inúmeros templos existentes e dei uma “escapada” ao Laos e à fronteira com Myanmar, entre outras visitas… Depois foi tempo de regressar a Bangkok para recolher o visto para a Índia e “queimar os últimos cartuxos” na Tailândia. E agora, prestes a embarcar para nova aventura, é hora de dizer “Um grande ATÉ BREVE a esta maravilhosa Tailândia que tive a oportunidade de conhecer…”.
Foi sem dúvida uma extraordinária experiência viver no seio desta comunidade durante cerca de três meses. Aprendi muita coisa por lá… Aprendi o quanto podemos viver felizes sem necessitar de bens materiais e grandes “mordomias”… Aprendi como é ser parte integrante de uma grande família, onde todos se conhecem e cuidam uns dos outros… Aprendi a “parar” e a “escutar o meu interior”…
No último dia tive direito a jantar de despedida, tal como aconteceu na minha chegada, a população reuniu-se na “Sala” (espaço comum onde normalmente a população se reúne) e jantámos juntos. Após o jantar foi altura para os meus agradecimentos à população e vice-versa e, apesar de querer ser forte, houve momentos em que me comovi com tanto carinho por parte da população. Pensei que fosse mais fácil a partida…
Koh Mai Bong e Music caravan
Deixando Kok Payom para trás, foi altura de rumar a novo destino. Após duas a três horas de viagem rumo a norte e sempre com Kok Payom no pensamento, cheguei a Koh Mai Bong, uma pequena aldeia budista, situada na região de Nakorn Si Tammarat. Esta aldeia “perdida” no meio da floresta onde o alcatrão ainda não chega, mais parecia um paraíso, rodeada de verde e riachos por todo o lado. A população extremamente amistosa, fazendo-me sentir totalmente “em casa”.
É interessante sublinhar as diferenças existentes entre esta comunidade budista e a comunidade muçulmana de Kok Payom, quase totalmente o oposto. Para começar, em Kok Payom é proibido ingerir bebidas alcoólicas já em Koh Mai Bong é “obrigatório”, não há reunião sem “Lao Kao” (o famoso Thai whisky produzido à base de arroz, claro). Também, em Kok Payom não é permitido ter cães nem se podia comer porco, pois em Koh Mai Bong novamente o oposto, cães por todo o lado e não há refeição sem porco. Apenas o arroz continua a ser mesmo em ambas as vilas…
Permaneci em Koh Mai Bong inicialmente cerca de uma semana, depois no decorrer do “music caravan” mais cinco dias, e posso dizer-vos que ao fim desse tempo senti-me totalmente em casa. Fiquei alojado em “Host Families” que foram extraordinárias comigo. Mais uma vez não foi nada fácil a partida…
Agora falando no “music caravan”, o workcamp formado por um grupo de voluntários com performance musical que actuaram em vários locais no sul da Tailândia, mais concretamente, na região de Songkhla e Nakorn Si Tammarat, com o objectivo de angariar fundos para a construção de uma escola de educação alternativa na aldeia de Koh Mai Bong. O grupo era constituído por um guitarrista Belga, dois flautistas e vocalistas coreanos, cinco jambés e dois guitarristas tailandeses, um “fire show” tailandês e como os meus dotes musicais não são famosos, calhou-me a performance de palhaço… eheh. E digo-vos, foi bem divertido! Fizemos cerca de oito actuações percorrendo “night markets”, bares e outros festivais. Pelo meio, ainda tivemos a oportunidade de festejar o “Thai New Year” (Songkran Festival), uma espécie da tradicional tomatina em Espanha mas trocando os tomates por água. Durante dois a três dias é a euforia, toda a gente vai para a rua, miúdos e graúdos, munidos com as suas pistolas de água e vá guerra… eheheh!
Descobrindo a Tailândia
Após o término do “music caravan” parti à descoberta do norte da Tailândia. Primeiro cerca de doze horas de autocarro até Bangkok, onde encontrei uma cidade bastante cosmopolita, com grandes edifícios, lojas e bares por todo o lado. Um tráfico intenso e muitos turistas. Depois de quatro dias descobrindo Bangkok, foi altura de partir para mais uma longa viagem de doze horas, mas desta vez de comboio com destino a Chiang Mai, a segunda maior cidade tailandesa, situada bem no norte. Posso-vos dizer que fiquei apaixonado por esta cidade, pois apesar de grande, tem muitos espaços verdes em redor e não tem edifícios enormes, tal como, Bangkok. Para quem gosta de visitar templos, do contacto com a natureza, de desportos radicais e de muito mais… está no lugar certo. Também é importante falar na agitada vida nocturna, há pubs para todos os gostos e “night markets” interessantíssimos onde se vende de quase tudo, desde a famosa tapeçaria local à gastronomia…
Permaneci nesta cidade durante cinco dias, visitei alguns dos inúmeros templos existentes e dei uma “escapada” ao Laos e à fronteira com Myanmar, entre outras visitas… Depois foi tempo de regressar a Bangkok para recolher o visto para a Índia e “queimar os últimos cartuxos” na Tailândia. E agora, prestes a embarcar para nova aventura, é hora de dizer “Um grande ATÉ BREVE a esta maravilhosa Tailândia que tive a oportunidade de conhecer…”.
Luís Costa
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