29 abril 2018

O testemunho da Romea


Ola I’m Romea from Croatia. I arrived in this wonderful city 1. March 2018 to start my EVS journey. It has been only a month, many things happened already, and I cannot wait for more. The first thing after the airport was going to my new apartment and I was amazed with the view from my room facing Neptune on Largo de D. Estefânia.

The day I arrived, it was raining in Lisbon, and it didn’t stop the whole month which is the only thing I would change because I miss the sun and warmer weather, but the summer is at the door so beach days will be here soon.

First day in Spin was lovely, all the other new volunteers and me were welcomed and surprised with lunch and it was delicious. After that Ines told us everything about Spins work and we got to know Spin and the hostel better. First official day at work was full of cooking throughout all the week because we had to prepare everything for Spin’s 10. Birthday party. We prepared many delicious meals and the party was full of good food, nice people and great atmosphere. 

Furthermore, all the days after at the office continued to be the same, full of good food, nice people and great atmosphere. I am enjoying every second since I arrived and all the things Lisbon has to offer, new interesting people, food, music, art…and looking forward to see and experience much more and explore all the wonders and adventures Portugal has. Except for that, I hope also to get to know people around me better, the language, but also to get to know myself better.


18 abril 2018

O testemunho do José


“Quem não viu Lisboa, não viu coisa boa”, diz um postal que está na parede da cozinha da minha casa. Certamente, o provérbio faz justiça a uma cidade pela qual ficarei ligado para sempre. 

A minha aventura na margem do rio Tejo está na reta final. Ainda que parece que escrevi ontem o meu primeiro testemunho. Talvez, ainda possa cair nas minhas mãos un livro usado pelos anos, mágico, doado por um vizinho idoso de Carnide, com um feitiço para parar os ponteiros dos relógios, e assim prolongar um pouco mais o meu voluntariado... Mas, mesmo que tenha saído de Espanha de comboio, não estou a fazer um estágio em Hogwarts... 

Na minha organização de acolhida, a Boutique da Cultura, há gente extraordinária. Cada pessoa contribui com a sua criatividade e disponibilidade para dinamizar o seu bairro.

Desde o mês de Janeiro, o ritmo de trabalho foi muito intenso para que o projeto da Livraria Solidária de Carnide fosse uma realidade duradoura e ao serviço da comunidade. Definitivamente, um novo polo de cultura e de integração comunitária.

Nós, os voluntários europeus sentimo-nos parte de uma grande equipa, com responsabilidades e com apoio para propor e desenvolver projetos próprios. É um ambiente idôneo para crescermos como pessoas, aprender, criar, assim como refletir sobre o que queremos fazer no futuro.

Entre sacos e sacos de livros, há tempo para desfrutar da cidade, assim como para conhecer gente de tudo o mundo. Mas o mais importante são as pessoas com quem convivo dia-a-dia e acompanham-me. Raparigas e rapazes que estou a estimar muito... Voluntários como a Natália, o Jacopo, a Nadia, o Sebastian... Além de outras boas pessoas que não cito pois seria uma longa lista. 


Por último, receber amigos da minha cidade, Elche, foi uma alegria. No mês de Fevereiro, gostei de mostrar Lisboa ao meu melhor amigo, quem ficou maravilhado com a cidade. E desde Março, tenho como vizinha a Renata, que chegou como voluntária.

José Carlos.

13 abril 2018

O testemunho da Cristina

Oi! O meu nome é Cristina e enquanto escrevo este testemunho estou a pensar que levo já 6 meses em Lisboa a fazer voluntário, e isso me assusta porque a vida passa muito rapidamente neste tipo de projecto, só tenho mais 3 meses e não quero que acabe.
Neste tempo eu aprendi muito sobre mim e sobre o projeto que estou a fazer, eu conheci pessoas ótimas e algumas um pouco menos, mas quando eu faça um balanço, tenho claro que as coisas boas vão pesar mais.

Quando eu estava a pensar em fazer um projeto de SVE, não tinha certeza do que tudo isso seria, e sempre há dúvidas e medos sobre se estarás sozinho, se encaixaras com pessoas de outros países, se tu te adaptar à cultura do país onde o voluntariado acontecerá.,se o seu trabalho na associação vai gostar e mais um milhão etc ... mas quando eu chegar aqui, nada a ver com tudo o que eu tinha pensado, é realmente muito bem organizado, você tem uma associação de coordenação que ajuda te e apóia  durante todo o voluntário, você tem um mentor que ajuda te a se integrar na cultura local e você tem um trabalho no qual as pessoas se importam consigo, ajuda você nas dificuldades e faz você crescer como pessoa. Pessoalmente neste voluntariado estou enfrentando muitas coisas que pensei que não seria capaz de fazer, estou satisfeita com o trabalho que faço, estou avançando com a língua portuguesa e estou a fazer muitos amigos.

Atualmente eu não teria nada de mau a dizer sobre o projeto, estou muito feliz e pretendo aproveitar os 3 meses que me resta ao máximo, e quem sabe se posso ficar nesta cidade que tantas alegrias e bons momentos estão me dando.



10 abril 2018

O testemunho da Elisabetta

“Ready to go” or “Immediate departure”: these are two of the potential sentences you can read on the description of the SVE projects. Personally, I believe they are also representatives of states of mind.
I was at a standoff in my life: I was done with the Master Degree, I got my Professional Habilitation after one year of internship and an exam of three months. I found myself unemployed for months and living in a city where I wasn’t feeling at home.
I applied to different projects during those months, but none of them as coherent to my field of studies as this one for which I am here now. Psycological, pedagogical and educational activities with children, as well as community activities with other partner associations, entities, institutions etc.
The welcoming from behalf of SPIN, the coordinating association, has been essential, even while I was still in my home country. In fact, they even found an accomodation for me, so that I didn’t even have to search for it. I feel very encouraged by the fact that other volunteers work in the association, but also in my receiving organization I feel like in a family, considering that all my collegues are older women (in the picture, cakes that a collegue baked for Easter lunch in the crèche).


Another factor that gives me security is the community integration and wellbeing promotion that are developed in the neighborhood in which these associations are. In the picture, one of the hundreds streetart works of the neighborhood. Thanks to these artists, between many other actors, the social houses were made beautiful and well-finished.


On my arrival, togheter with other voluteeres, we have been guided in a visit through the neighborhood. Beside it, it has been very interesting another guided visit, held by the president of the receiving institution. She showed us some blind sides, weaknesses, lacks and still developing projects in the area, such as the improving of living conditions inside the social houses and the relationships between different ethnies.

Spin is one of those associations who, bringing volunteers from all over Europe to such a periferical social houses quarter, thinks globally and acts locally. I had the chance to partecipate in the 10th anniversary of SPIN and other two parties with the others volunteers. This allowed me to feel part of something, beside having fun, of course!
Beyond the Easter lunch, we had a birthday party and the father’s day party in the crèche. I took part in a education workshop for parents and, as march was the month of the book, in a reading activity with partner associations.
Last, but not least, last week I started, together with the president of the receiving association and others partner associations, a training course about peace.
So much happened in my first month! I can’t wait for more!

Elisabetta