Tenho que dizer que eu nunca sonhei com ir a Lisboa. Sim com falar português (obrigada a Aneta e o Marco por isso!), mas nunca em particular com Lisboa. Mas cheguei lá há um ano, com uma mala gigante, sem saber que Lisboa chama-se, como Roma, a Cidade das Sete Colinas por um motivo. Naquela altura ainda não tinha ideia que a cidade da que eu conhecia tão pouco mudaria minha vida.
Mas esta história do meu percurso não teria sido a mesma sem o meu projeto, que a verdade, foi a coisa pela que queria fazer o evs no primeiro momento. A ideia de ajudar numa creche num bairro social sim era um sonho meu mas a verdade, estava a espera de que fosse duro, mas nunca pensei que fosse tão duro! E também não tinha ideia de quanto amor era o troco por tanto esforço. Acho que nunca di tantos beijos e abraços como a issas crianças e graças ao amor que eles deram-me, sinto que sou agora uma pessoa melhor do que a que chegou a Lisboa há um ano. Aprendi a ser mais paciente, que se falas baixo ouvem mais, que as palavras de amor sempre são o melhor remédio e que um abraço sincero é sempre o melhor conforto. Coisas que parecem óbvias quando estão escritas mas que os adultos esquecem facilmente por causa da rotina.
Eles tão pequenos e sem saber mudaram a minha pessoa como nada fez antes e eu já sei, tenho certeza, que no próximo ano vou me perguntar muitas vezes como estão os meus meninxs porque há um ano havia nomes que não significavam nada para mim e que agora significam tudo: Vicente, Gustavo, Constança, Yuri, Miguel, Luciana, Leandro, Santiago, Melissa, Vitoria, Benedita, Diogo F., Diogo C. e Margarida. Eles eles vão me esquecer logo mas eu já nunca esquecerei deles.
Também num ano só tive a oportunidade de conhecer mais pessoas das que posso contar. Pessoas de todo lugar do mundo mas todas com um imenso desejo de aprender e cheios de vida ao máximo sem importar idades, línguas ou as nacionalidades. Mas principalmente neste tópico, duas coisas aconteceram. Primeiro que tive a sorte de morar com umas pessoas que mais que colegas de casa foram a minha família. Gente de todo lugar, diferentes todos, sem tão sequer falar a mesma língua ao começo, mas gente que foram sempre lá : para os momentos bons, as festas, os sorrisos, o cantar Despacito por a casa toda, ver RauPaul...qualquer coisa! E ainda mais difícil, gente que ficou a partilhar as lágrimas, as dúvidas, os medos e em geral todo o que fica quando a festa (e o vinho) acaba. Eles foram a minha sorte maior e ainda não consigo encontrar palavras para agradecer por terem aberto as portas das suas vidas para mim. Sinto-me a pessoa com mais sorte do mundo por isto.
E claramente não posso falar de pessoas lindas e não falar dos trainings. Sim, os trainings, essa coisa que quando chegas, não interessa quantas vezes perguntas ou a quem, ninguém sabe dizer exatamente o que é que é, mas acredita, é uma das experiências mais lindas de viver num evs. É cansativo e as vezes aborrecido mas também é divertido, intenso e incrível. E se como eu, tems a sorte de ficar em duas cidades maravilhosas (Braga e Guimarães) e com um grupo de gente maluca com o qual rir até ter dor de barriga e dançar até não te levantar, não se pode pedir mais. Lá encontrei amigos e sentimos-nos uma equipa, mesmo que fosse por alguns dias, não interessa. Talvez não tenha visto a muitos deles novamente depois daquilo, mas eles todos já ficaram com um bocado do meu coração por ter vivida essa experiência tão linda juntos.
E depois, está Lisboa. Cheguei alí sem esperar nada e deu-me todo. Sei que um bocado de mim fica na aquelas ruas para sempre, um bocado de mim que sem duvida vai fazer-me voltar mais uma vez. Lisboa, que é moderna e antiga, feliz e triste, tantas coisas juntas e diferentes que é simplemente mágica. Não deixa opções, ficas apaixonado antes de ter tempo de questioná-lo.
Mas, olha, não te enganes. Parece assim que foi tudo perfeito. Estava perto sim, mas, não, não foi, como nada na vida. E isso também é bom, porque tudo acontece por uma razão e em tudo, bom ou mau, há uma lição a aprender e eu, este ano aprendi muito. Porque isso é o que acontece quando deixamos a nossas zonas de conforto, que arriscas todo mas podes aprender muito e podes ganhar coisas que nem imaginas. Então, arrisca, não deixes o medo falar por ti porque sem saber, podes estar a dar o primeiro passo para viver uma aventura. Porque sem saber, podes acabar vivendo, como eu, o melhor ano da tua vida.
Eles tão pequenos e sem saber mudaram a minha pessoa como nada fez antes e eu já sei, tenho certeza, que no próximo ano vou me perguntar muitas vezes como estão os meus meninxs porque há um ano havia nomes que não significavam nada para mim e que agora significam tudo: Vicente, Gustavo, Constança, Yuri, Miguel, Luciana, Leandro, Santiago, Melissa, Vitoria, Benedita, Diogo F., Diogo C. e Margarida. Eles eles vão me esquecer logo mas eu já nunca esquecerei deles.
Também num ano só tive a oportunidade de conhecer mais pessoas das que posso contar. Pessoas de todo lugar do mundo mas todas com um imenso desejo de aprender e cheios de vida ao máximo sem importar idades, línguas ou as nacionalidades. Mas principalmente neste tópico, duas coisas aconteceram. Primeiro que tive a sorte de morar com umas pessoas que mais que colegas de casa foram a minha família. Gente de todo lugar, diferentes todos, sem tão sequer falar a mesma língua ao começo, mas gente que foram sempre lá : para os momentos bons, as festas, os sorrisos, o cantar Despacito por a casa toda, ver RauPaul...qualquer coisa! E ainda mais difícil, gente que ficou a partilhar as lágrimas, as dúvidas, os medos e em geral todo o que fica quando a festa (e o vinho) acaba. Eles foram a minha sorte maior e ainda não consigo encontrar palavras para agradecer por terem aberto as portas das suas vidas para mim. Sinto-me a pessoa com mais sorte do mundo por isto.
E claramente não posso falar de pessoas lindas e não falar dos trainings. Sim, os trainings, essa coisa que quando chegas, não interessa quantas vezes perguntas ou a quem, ninguém sabe dizer exatamente o que é que é, mas acredita, é uma das experiências mais lindas de viver num evs. É cansativo e as vezes aborrecido mas também é divertido, intenso e incrível. E se como eu, tems a sorte de ficar em duas cidades maravilhosas (Braga e Guimarães) e com um grupo de gente maluca com o qual rir até ter dor de barriga e dançar até não te levantar, não se pode pedir mais. Lá encontrei amigos e sentimos-nos uma equipa, mesmo que fosse por alguns dias, não interessa. Talvez não tenha visto a muitos deles novamente depois daquilo, mas eles todos já ficaram com um bocado do meu coração por ter vivida essa experiência tão linda juntos.
E depois, está Lisboa. Cheguei alí sem esperar nada e deu-me todo. Sei que um bocado de mim fica na aquelas ruas para sempre, um bocado de mim que sem duvida vai fazer-me voltar mais uma vez. Lisboa, que é moderna e antiga, feliz e triste, tantas coisas juntas e diferentes que é simplemente mágica. Não deixa opções, ficas apaixonado antes de ter tempo de questioná-lo.
Mas, olha, não te enganes. Parece assim que foi tudo perfeito. Estava perto sim, mas, não, não foi, como nada na vida. E isso também é bom, porque tudo acontece por uma razão e em tudo, bom ou mau, há uma lição a aprender e eu, este ano aprendi muito. Porque isso é o que acontece quando deixamos a nossas zonas de conforto, que arriscas todo mas podes aprender muito e podes ganhar coisas que nem imaginas. Então, arrisca, não deixes o medo falar por ti porque sem saber, podes estar a dar o primeiro passo para viver uma aventura. Porque sem saber, podes acabar vivendo, como eu, o melhor ano da tua vida.
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